Que posso fazer eu se sou romântica por essência? Se valorizo o brilho no olhar, o sorriso espontâneo, um simples aperto de mão? Que posso fazer eu se todos esses gestos me envolvem como as teias de uma majestosa aranha, de modo que é quase impossível escapar? Como tirar de mim um algo que está arraigado em minh’alma e que me leva a poetizar a vida?
Temo que esteja condenada! Sim, condenada a viver como uma delicada flor, em meio a espinhos cruéis que me sufocam, não se importando para o mal que me causam. Pois todo romântico é sensível por natureza e em meio a esse mundo caótico e de tanto desamor, sofremos horrores ao lidarmos com pessoas egocêntricas, que usam-nos como objetos para fazê-los felizes! E quanto a nós? Quem nos trará alegria?
O que fazer não sei, mas sei o que não fazer. Não vou me dedicar á pessoas que não tem a sensibilidade de perceber que sou diferente, que não dão valor as pequenas coisas que a vida oferece e que trazem tanta felicidade, que vivem por si e para si mesmas, que não são capazes de se doarem para fazer alguém feliz e nunca, jamais às pessoas que acham tudo isso uma banalidade!
Não posso fazer nada quanto ao que sou, pois o sou na minha essência e isso não é escolha minha, é um dom e os dons não se compram, nem se vendem: nascemos com eles e os levamos ao túmulo.
Bruna Ramos
Temo que esteja condenada! Sim, condenada a viver como uma delicada flor, em meio a espinhos cruéis que me sufocam, não se importando para o mal que me causam. Pois todo romântico é sensível por natureza e em meio a esse mundo caótico e de tanto desamor, sofremos horrores ao lidarmos com pessoas egocêntricas, que usam-nos como objetos para fazê-los felizes! E quanto a nós? Quem nos trará alegria?
O que fazer não sei, mas sei o que não fazer. Não vou me dedicar á pessoas que não tem a sensibilidade de perceber que sou diferente, que não dão valor as pequenas coisas que a vida oferece e que trazem tanta felicidade, que vivem por si e para si mesmas, que não são capazes de se doarem para fazer alguém feliz e nunca, jamais às pessoas que acham tudo isso uma banalidade!
Não posso fazer nada quanto ao que sou, pois o sou na minha essência e isso não é escolha minha, é um dom e os dons não se compram, nem se vendem: nascemos com eles e os levamos ao túmulo.
Bruna Ramos
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